No relatório final, a CPI dos Fundos de Pensão identificou prejuízo de mais de R$ 6,5 bilhões em 15 casos de má gestão e fraude nos investimentos em quatro grandes fundos de pensão e sugeriu ao Ministério Público Federal que investigue e proponha ações contra cem dirigentes, ex-dirigentes e operadores que estariam envolvidos.
Postalis cobra R$ 5 bilhões do banco americano na Justiça por fazer maus negócios, como a compra de títulos lastreados nas dívidas públicas da Venezuela e da Argentina e de bancos liquidados como BVA e Cruzeiro do Sul e investimento na Usina Canabrava.
Prejuízos de R$ 425 milhões para o Postalis e, para o Petros, de R$ 164 milhões. A usina acumulava prejuízos e foi acusada de adulteração de etanol no Rio.
Cajamar
Envolve compra de um terreno em Cajamar em 2012 pelo Postalis para a construção de um centro logístico alugado para os Correios. O negócio não era previsto na política de investimentos do fundo e, de acordo com o MPF, traria retorno abaixo de outros investimentos em títulos públicos, com menor risco. A compra e a construção também teriam sido superfaturadas.
A fabricante de produtos eletrônicos fez uma frustrada tentativa de se reerguer, com apoio financeiro de Petros e Funcef. Segundo a CPI, cada um dos fundos perdeu R$ 17 milhões.
Empresa que também acabou em recuperação judicial devido à crise na Petrobras. Funcef e Petros perderam R$ 1,1 bilhão cada um. Previ investiu R$ 180 milhões.
A empresa gaúcha foi uma das primeiras a sucumbir à crise na Petrobras. Deixou perdas de R$ 330 milhões para o Petros, a valores apurados em dezembro de 2010.
Perdas de R$ 200 milhões para o Funcef pelo investimento na OAS Empreendimentos. Enrolada na Lava-Jato, também passa por recuperação judicial.
Caso não abordado na CPI, Petros e Funcef têm cada um 25% de um fundo que é dono de um terço da empresa que pertencia aos grupo J&F, dos irmãos Batista, e foi vendida no início do mês ao grupo holandês Paper Excellence.
Via: Gauchazh