A Polícia Federal realizou uma operação resgatando 22 mulheres trans, vítimas de exploração sexual. A operação começou em maio, após uma mulher trans indígena denunciar o caso ao Ministério dos Povos Indígenas.
Conforme a denúncia, a vítima recebeu uma oferta de trabalho em um salão de beleza em São Paulo, com a passagem paga pelo empregador. Porém, ao chegar, descobriu que estava envolvida em um esquema de prostituição e que deveria pagar a dívida da passagem com trabalho.
A Polícia Federal informou que as mulheres trans eram trazidas das regiões Norte e Nordeste do Brasil e mantidas em imóveis alugados pela quadrilha. Os imóveis ficavam na Freguesia do Ó e em Franco da Rocha.
A Justiça decretou a prisão preventiva da líder do esquema, que ainda não foi encontrada. A investigação está analisando suspeitas de tráfico de pessoas, trabalho análogo à escravidão e organização criminosa.