A Viveo inaugurou seu novo Centro de Distribuição em Cajamar, com 36 mil metros quadrados e investimentos na casa de R$ 40 milhões (foto).
Essa é a segunda unidade da Viveo no Estado e tem capacidade de movimentar mais de 4 milhões de volumes de mercadorias mensais. A empresa espera poder gerar 150 empregos na região com o novo C.D..
Antigo bairro do Gato Preto – Início da história de Cajamar
O local onde foi construído o galpão da Viveo, se localiza onde era o antigo bairro do Gato preto, onde havia construções antigas, do início da história de Santana de Parnaíba/Cajamar, ligado à fábrica de cimento Portland.
O local, era patrimônio histórico não só de Cajamar, mas de todo o Brasil, abrigava famílias e descendentes dos trabalhadores da antiga fábrica, responsável pelo fornecimento de cimento para construção da cidade de São Paulo e até mesmo da Capital Federal. No local também havia a estação de trem (Perus-Pirapora) e uma escola.
Lá também moravam alguns dos trabalhadores que participaram da maior greve do Brasil. A grave dos Pelegos e Queixadas.
Governo Messias Cândido e Daniel Fonseca
A demolição das construções históricas do antigo Gato Preto, ocorreu durante os governos de Messias Cândido da Silva e Daniel Fonseca, época em que os terrenos em Cajamar começaram a ser vendidos para a construção de galpões.
A área teria sido vendida de uma pessoa conhecida apenas como “Português” e que teria iniciado a demolição do local.
Os moradores antigos, mesmo tendo algumas delas aparentemente usucapião dos imóveis, foram realojados para casas comunitárias nos bairros Vila Nova e Cimiga (centro).
Local ficou Embargado
Ativistas e até o Ministério Publico, entraram com pedido para interromper a destruição do bairro. Eles conseguiram; por um tempo.
Por conta do embargue (foto), o local ficou abandonado por alguns anos. A gestão, na época (Daniel Fonseca), nada fez para salvar a história que havia no local. Enquanto isso, o que restava das construções, eram, gradualmente, destruídas.
Após anos embargada, e o local já todo destruído, a Justiça, por fim, autorizou a retomada das obras de terraplanagem no local e a construção do Centro de Distribuição.