Tudo aconteceu na madrugada do dia 12 de agosto de 1986, onde ruídos semelhantes a trovoadas e explosões foram ouvidos por moradores nas imediações. Um fenômeno assustador que deixou naquela época três famílias desabrigadas. Assustados moradores do bairro da Lavrinhas no centro da cidade virou alvo de repórteres de todo o Brasil. A cidade estaria se afundando e o buraco cada vez mais aumentava.
Ás 9hs da manhã foi configurado uma cratera.
Estudos feitos pelo Geólogo Álvaro Rodrigues dos Santos, considerou que o fenômeno ocorreu por operações de bombeamento d’água que criariam diferenças de pressão entre o interior das cavidades. Vibrações resultantes de explosões em pedreiras próximas, também ajudou na formação desse processo.
Um fenômeno jamais visto na época. Em meados de setembro a cratera havia atingindo 25 metros de diâmetro. No ínicio de dezembro havia evoluído para 32 metros, conservando a profundidade de 13 metros, após o que parece ter-se estabilizado. A água subterrânea surgiu em seu fundo em meados de novembro, ascendendo até 7 metros em fevereiro de 1987.
Hoje no local existem apenas lembranças dos antigos moradores. A Praça Alfredo Sória, é apenas mais uma das praças municipais da cidade. No local não há mais indícios do “Buraco de Cajamar”, conhecido internacionalmente.