O Distrito do Polvilho em Cajamar recebeu esse nome devido à “Fazenda Polvilho”, por conta do plantio de mandioca, da qual era extraída a farinha de polvilho.
A família conta que a “Fazenda Polvilho” foi herdada por Joaquim Marques da Silva Sobrinho e tinha 800 alqueires cortados pelo Rio Juqueri.
A sede da fazenda era a construção mais antiga, um casarão feito de taipas. Seu principal produto era a mandioca, base da farinha de polvilho (daí o nome), e era a única na região que ainda mantinha mão-de-obra escrava.
A fazenda também era caminho para o Porto de Santos, sendo também utilizada pelos tropeiros, que levavam e traziam produtos de todos os tipos. Na fazenda descansavam, alimentavam seus animais no potreiro, localizado na área onde hoje é a SKF e a Natura Cosmética, e seguiam seu destino.
Após o falecimento do proprietário, a Fazenda Polvilho foi dividida entre os nove filhos.
Joaquim Marques da Silva, mais conhecido como Quinzinho é o filho mais novo, foi e ainda é um dos grandes colaboradores do Município. Entre suas atuações: a chegada da energia elétrica, alargamento da Avenida Tenente Marques, fundação da primeira escola do bairro, apoio às manifestações religiosas, ativa participação no Plebiscito e ainda hoje participa do resgate da identidade cultural da cidade.
Veja o vídeo gravado pelo internauta Adilson Eletrovecino no início dos anos 90 no Distrito do Polvilho:
Polvilho nos dias de hoje
Nos dias atuais, o Distrito do Polvilho é a região mais habitada de Cajamar, com inúmeros prédios, condomínios, shopping e redes de fast -foods.
O Distrito do Polvilho faz limite urbano com as cidades de São Paulo (Distrito Anhanguera) e Santana de Parnaíba (Fazendinha, Colinas e São Pedro).
Foto legenda: Vereador Gino Rezachi nos anos 70 caminhando pela Av. Tenente Marques (Região da praça da Bíblia).
Veja abaixo algumas fotos atuais (anos 2017,2018 e 2019) da região: