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Família recupera terreno que seria usado para construção da empresa Harald

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Na data de 22 de junho de 2016 a Família Minichillo viveu mais um capítulo de sua longa história iniciada em 1938 no Bairro Guaturinho na cidade de Cajamar.
Após decisão judicial que determinou a paralisação das obras no Sítio Campos nesta manhã o Oficial de Justiça acompanhado da Polícia Militar, Polícia Civil do Estado de São Paulo, Guarda Civil Municipal de Cajamar e Advogados da Família, cumprir mandado para que fosse constatado a atual situação do imóvel e das atividades empresariais praticadas na propriedade.
A família Minichillo muito apreensiva, assistiu o trabalho do Oficial de Justiça gerando grande movimentação na entrada do imóvel durante o perí- odo da manhã.
O Sítio Campos é conhecido pela população Cajamarense, pois lá se cogitou a instalação da Nova Cajamar pelo prefeito à época Aristides Ribas e o seu vice Toninho Ribas após o “Incidente do Buraco no Centro de Cajamar”. A família Minichillo que foi inclusive homenageada através de duas leis municipais, sendo a primeira editada pelo Prefeito Messias (Lei Municipal 1.073 de 2003) e a segunda editada em 2016 (Lei Municipal 1.634 de 2016) pela atual Prefeita Paula Ribas.
O patriarca e a matriarca da família Minichillo Sr. Pietrantonio Minichillo e Sra. Giovanna Sampogna Minichillo, já falecidos, foram cidadãos que construíram uma família tradicional na cidade como é de conhecimento público de toda população Cajamarense. Ambos de origem Italiana, o Sr. Pietrantonio nasceu em 16 de janeiro de 1.900 e a Sra. Giovanna, nasceu em 22 de janeiro de 1901. Casaram-se na Itália e devido aos vários transtornos na Europa no pós Primeira Guerra Mundial perpetuando-se o fascismo de Mussolini em 30 de outubro 1.922. Em 01 de março ano de 1.926 desembarcaram no Brasil no Porto de Santos (SP).
No Brasil tiveram 05 filhos: Aida, Pepina, Nicolina, Rosa Santa e João Antônio, e Maria Cristina a primogênita, nascida, na Itália.
Oportunamente se instalaram na cidade de São Paulo no bairro tradicional de Pirituba, onde ambos obtiveram a oportunidade de cuidarem de uma chácara. Nela plantavam verduras e colhiam frutos. Parte do que produziam era para o próprio sustento.
Após vários anos dedicados ao trabalho árduo na cidade de São Paulo no ano de 1.932, mudaram-se para o bairro do Gato Preto, em Cajamar, onde o Sr. Pietrantonio obteve uma oportunidade de trabalhar como forneiro na fábrica de cal do Dr. Silvio Campos.
Salientando ainda, como religioso que era, acabou por ajudar a construir uma Igreja que lá permanece até os dias atuais.
No ano de 1.933, o Sr. Pietrantonio obteve nova oportunidade agora de trabalhar na Cia. de Cimento Portland Perus, em Água Fria, que hoje se chama Cajamar (SP).
Já no ano de 1938 após quase 12 anos vivendo no Brasil, o casal dedicado ao trabalho intenso e a mantença de seus filhos unidos pelo poder familiar em conjunto com recursos financeiros oriundos de trabalho na Itália mais os valores adquiridos no Brasil com muito “suor”, o Sr. Pietrantonio ficou sabendo por meio de amigos de que havia uma área de um Patrício conhecido como Mário Cassetari com aproximadamente 40 (quarenta) alqueires à venda.
Isso causou desejo de compra, foi então, que o casal visitou a referida área de 40 alqueires e com todas as suas economias realizadas, tanto na Itália, quanto no Brasil, consumaram o negócio. E desde então, geração após geração se perpetuam na posse desde sua compra, porém, ainda hoje enfrentam batalha judicial em busca de declaração de que são realmente os únicos, verdadeiros e legítimos donos do Sítio Campos.
O mais novo e recente episódio se deu em decorrência de esbulho cometido na referida propriedade onde parte do bem foi invadido e cercado por alambrados além de haver grande circulação de pessoas e permanência de máquinas, caminhões, instalação de banheiro químico e até vigilância ininterrupta por capangas, proibindo o acesso da Família Minichillo no local.
Certamente a história da Família Minichillo terá que ser revisada, recontada e reconstruída, queiram os meios ou não, à fim de que se possa fazer justiça.
Matéria: Jornal Evidência

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