A GLP, empresa que desenvolve e gerência condomínios logísticos e galpões modulares para locação, está sendo acusada de invadir e destruir uma área de manancial, localizada no bairro da Roseira, em Franco da Rocha, perto do limite com Cajamar (foto).
A acusação está sendo feita pela empresa San Pellegrino, Comércio de Água Mineral Ltda (Água Azul). A empresa alega que fonte próxima do local onde está sendo construída o galpão, foi impedida de entrar em operação, por conta da obra da GLP, que, segundo a acusação, teve a área de proteção da fonte destruída pelas obras de terraplanagem (marcação em vermelho).
Ainda segundo a acusação, a falta de outras documentações e omissão de alguns documentos, auxiliaram na aprovação e licença da obra da GLP pela CETESB – Companhia Ambiental do Estado de São Paulo.
Os advogados da empresa acionaram a Justiça e CETESB, com estudo da Minergeo, uma das maiores de geologia do Brasil, que condenou a fonte, por conta das obras da GLP.
Em nota ao Destaque Regional, a GLP disse que tem todas as licenças necessárias:
“Todos os empreendimentos da GLP são devidamente licenciados por todos os órgãos da administração pública competentes. O projeto em Franco da Rocha tem todas as licenças necessárias, seguindo os trâmites legais. A empresa destaca ainda que segue padrões nacionais e internacionais de qualidade e sustentabilidade em todas as suas obras e operações, objetivando que sua presença promova resultados positivos para as comunidades vizinhas, como a geração de empregos e a promoção do desenvolvimento local” – finaliza.
A CETESB ainda não se manifestou sobre o caso.