Dezenas de entregadores da região de Cajamar e Santana de Parnaíba, também aderiram ao movimento de paralisação nacional de dois dias, tem início nesta segunda-feira (31).
O movimento “Breque dos APPs”, que reúnem diversas entidades, pedem a defesa de direitos trabalhistas dos entregadores. Eles exigem melhorias urgentes nas condições de trabalho, entre elas: pagamento mínimo de R$ 2,50 por quilômetro rodado, limitação de 3 quilômetros para entregas realizadas com bicicletas e o fim do agrupamento de corridas sem compensação financeira adequada.
Paralisação afeta principais aplicativos de entrega
A paralisação está afetando os principais aplicativos de entrega, tais como: iFood, Uber Flash e 99 Entrega, sendo o Ifood o principal alvo das críticas dos entregadores, que acusam a empresa de impor exigências sem transparência e realizar bloqueios arbitrários.
Esses bloqueios, no Ifood, conhecidos como “strikes”, podem ocorrer por motivos como demora em aceitar uma corrida ou supostos desvios de rota, mesmo quando não há evidências concretas dessas infrações.
O que diz o Ifood?
Em nota, o iFood disse que nos últimos três anos, aumentou os valores pagos por quilômetro rodado e elevou a taxa mínima paga por entrega de R$ 5,31, em 2022, para R$ 6,50, em 2023.
A empresa também afirmou que “segue ouvindo os entregadores e trabalhando continuamente para melhorar tanto os ganhos quanto o dia a dia desses profissionais, e de todo o ecossistema de delivery”.
