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Justiça derruba convenção de Toninho Ribas e do PV e considera ato ilegal

A Justiça de Cajamar cancelou a convenção do Partido Verde (PV), que havia sido realizada no último dia 5 de agosto para oficializar a candidatura de Antônio Carlos Oliveira Ribas de Andrade, conhecido como Toninho Ribas. A decisão, proferida pelo juiz da comarca, expôs as inúmeras irregularidades e manobras.

Irregularidades e Manobras Ilegítimas

A convenção do PV, organizada por Ribas e seus aliados, foi realizada sem qualquer respaldo da federação partidária Brasil da Esperança (FÉ BRASIL), composta por PT, PCdoB e PV, sob a liderança de Raimundo Nonato.

O juiz destacou que a convenção foi conduzida por pessoas que não detêm legitimidade para tal, já que o PV está inativo no município e não poderia, legalmente, realizar uma convenção. Essa tentativa de burlar as normas eleitorais foi vista como mais um capítulo do histórico de irregularidades associadas a Toninho Ribas, que já enfrentou diversas críticas e oposição por suas ações passadas enquanto prefeito.

Escolha de Milton Paulo de Figueiredo como Vice-Prefeito

Como parte da estratégia política de Toninho Ribas, Milton Paulo de Figueiredo foi escolhido para compor a chapa como candidato a vice-prefeito. Milton, que já enfrentou sua própria série de controvérsias, participou ativamente da convenção que foi posteriormente anulada. Sua escolha como vice na chapa de Ribas reforça a imagem de uma candidatura cercada de questionamentos legais e éticos.

Decisão Judicial e Retirada da Ata

Em uma clara medida para impedir que a candidatura de Toninho Ribas prosseguisse, o juiz determinou, além do cancelamento da convenção, a retirada da ata do evento do sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Essa decisão bloqueia qualquer possibilidade de registro da candidatura de Ribas, frustrando as intenções do ex-prefeito de voltar ao poder em Cajamar.

Rejeição do TSE e Impacto no Cenário Político

A situação de Toninho Ribas se complicou ainda mais com a recente decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que rejeitou um pedido de liminar de seu aliado, Milton Paulo de Figueiredo. Milton buscava reverter sua destituição do cargo de vice-presidente da Federação Brasil da Esperança em Cajamar e a inativação do diretório municipal do PV, mas o TSE considerou que não havia provas suficientes de que essas ações foram realizadas de forma irregular. Essa decisão foi mais um golpe para a já abalada tentativa de Ribas de se candidatar nas próximas eleições.

Consequências para as Eleições de 2024

A rejeição de Toninho Ribas, combinada com seu histórico de controvérsias e inúmeros processos ja Justiça, deixa claro que sua ausência na disputa eleitoral de 2024 pode ser vista como um alívio para muitos eleitores.

A tentativa de retorno político de Ribas, marcada por manobras ilegítimas e a escolha de um vice-prefeito igualmente envolvido em controvérsias, foi desmantelada pela Justiça, que manteve a integridade do processo eleitoral.

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