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Sindicado protesta na Amazon, em Cajamar, contra transporte por App

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O Sindifretur – Sindicato dos Empregados em Empresas de Transporte de Passageiros, realizaram uma manifestação nesta quinta-feira (31), em frente a um dos Centros de Distribuição da Amazon, em Cajamar, região norte da Grande São Paulo.

Eles cobram da Amazon uma posição sobre a contratação de empresas de fretamento por aplicativo (App), que não cumprem a legislação trabalhista, bem como a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. A Amazon estaria realizado tais contratações com objetivo de reduzir custos.

Segundo o sindicato, com as contratações destes serviços, a Amazon põe em risco a segurança dos funcionários e desvaloriza empresas que pagam seus impostos, geram empregos com garantias aos trabalhadores e respondem judicialmente em casos de acidentes, inclusive com seguro para passageiros e funcionários.

A contatação de empresas por aplicativos, não garante segurança aos funcionários, uma vez que estas empresas não fazem parte dos serviços de linhas rodoviárias e causam uma concorrência desleal com as demais empresas que tem registro na ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres” – disse um manifestante.

Para Emerson Lopes, diretor da Federação do Estado de São Paulo e Presidente do Sindicado dos Rodoviários de Jundiaí e região, é necessário que a empresa respeite a legislação: “Notificamos a Amazon e empresas de fretamento em Cajamar, pois eles estão fazendo intermediação na contratação dos fretados.. Essas empresas por aplicativo fazem o particionamento da operação com empresas de pequeno porte, e no final das contas, eles não pagam os benefícios e muitos trabalham por 45 dias e depois dispensam os funcionários sem as verbas rescisórias” – finaliza.

SEM RESPOSTA

O Destaque Regional encaminhou um E-mail para a Amazon, em busca de uma posição da empresa sobre as reivindicações do sindicato, porém, até o momento desta publicação, não tivemos respostas.

UMA REUNIÃO

Após a manifestação e o fechamento da portaria da empresa, representantes da Amazon garantiram que uma reunião será marcada para discutir o tema.

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